terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mata Sul // Verba chega para cidades devastadas

A volta às aulas em 174 escolas da Mata Sul do estado, na área atingida pelas enchentes de junho, indica o retorno à vida normal após a devastação. Outras 13 unidades deverão iniciar o semestre letivo até o próximo dia 15, prolongando a ansiedade dos estudantes. Um sentimento compartilhado por empresários e comerciantes da região. Anunciada há três semanas, a primeira liberação de crédito para a reconstrução está marcada para amanhã. Uma comitiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico irá até Palmares e Barreiros para liberar recursos para 100 pessoas. Até 30 de novembro, R$ 1 bilhão deve ser distribuído entre Pernambuco e Alagoas.

O secretário de desenvolvimento, Fernando Bezerra Coelho, justificou que as liberações ainda não começaram pela necessidade de adaptação do sistema de alguns bancos. "O Banco do Nordeste, por exemplo, já fez 500 cadastros. Mas, para agilizar o processo, o governador enviará um ofício ao BNDES com algumas sugestões de desburocratização", esclareceu, citando como uma das medidasa dispensa do registro da operação do crédito no cartório. Com isso, os pedidos para o recebimento de crédito serão analisados e, quando aprovados, liberados em menos de um dia. Ele também garantiu um acompanhamento semanal, começando nesta sexta-feira, para garantir que os interessados sejam atendidos.

A operação de reconstrução nos dois estados terá também o reforço de cerca de R$ 1,98 bilhão destinados pela Medida Provisória 498, encaminhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional, na semana passada, para abrir crédito extraordinário no orçamento da União. O maior valor de recursos, R$ 725 milhões, será destinado ao Ministério da Integração Nacional para assistência às vítimas e R$ 250 milhões para a educação, especialmente na reforma ou reconstrução das unidades. As aulas começaram com duas semanas de atraso, em relação ao calendário das unidades públicas estaduais, porque alguns colégios ainda estão servindo de abrigo e outros ainda não têm estrutura.


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